Charlene Bicalho
2º semestre, ano 2022
Programa 04 | Tempo
Charlene Bicalho nasceu em João Monlevade em 1982 e é artista interdisciplinar, curadora de articulações criativas e educadora cujo trabalho em vídeo experimental, performance, texto, instalação, interven[ação] e fotografia emerge da intersecção entre crítica institucional, reflexões sobre o legado de comunidades tradicionais, processos em redes e aprendizagem não hegemônicos.
Sua formação em Administração e as experiências na área de gestão cultural, no setor público e privado, informam uma prática interdisciplinar que abarca interesses artísticos, ativistas, críticos e curatoriais, contendo o desejo coletivo por visualidades divergentes. As ações coletivas e colaborativas predominam em seus processos e se desdobram em projetos como Raiz Forte (2012-atual), plataforma de criação de espaços de aprendizagem contra-hegemônicos; cravadas n ́água, filme gravado com moradores do Quilombo Morro Alto (RS); a água não dorme (2020-atual), interven[ação] artística colaborativa no Centro Cultural São Paulo (SP); Do pó se faz cipó (2019), interven[ação] artística coletiva no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS); Imanência (2018), formação, realização audiovisual e exposição coletiva no Raiz Forte Espaço de Criação; Fronteiras bordadas (2017), interven[ação] artística coletiva na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); I Afro Centrão (2017), interven[ação] urbana coletiva no Centro Histórico de Vitória; Submersos (2014), interven[ação] artística coletiva em Regência Augusta. Dentre as principais exposições individuais e coletivas, destacam-se Obscure beauté du Brésil (2014), Espaço Cultural Fort Griffon (França); Horizonte (2013), Galeria de Arte Espaço Universitário (ES); Tentativas de esgotar um lugar (2015), Museu de Arte do Espírito Santo (MAES); a água não dorme (2020), Centro Cultural São Paulo (SP); Verbo (2018), Galeria Vermelho (SP); A noite não adormecerá jamais nos olhos nossos (2019), Galeria Baró (SP); Não me aguarde na retina (2018), Valongo, Festival Internacional da Imagem (SP); Malungas (2018), Museu Capixaba do Negro (ES). Foi uma das artistas indicadas ao Prêmio Pipa 2021 e atualmente orienta artistas e projetos artísticos e culturais por meio da mentoria [DES]manches, além de integrar o grupo de pesquisa e inovação em artes visuais Laboratório de Arte, Mídia e Tecnologias Digitais (LabArteMídia), ligado ao Departamento de Cinema, Rádio e Televisão e ao Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicação e Artes ECA-USP da Universidade de São Paulo.
caminhos percorridos
Conheça um pouco da trajetória artística em imagens selecionadas por Charlene Bicalho.
O Programa de Residência Artística foi idealizado pelo IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto, conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Gerdau e é realizado pelo Ministério da Cultura do Governo Federal União e Reconstrução.